Esse texto foi inspirado por um post em um grupo que faço parte no Facebook.
O autor do post que me inspirou afirmava que somos determinados socialmente e que nos construímos através da sociedade em que nascemos e a partir das relações sociais que construímos.
Acredito que nascemos com uma série de predisposições, sejam ela fruto de uma alma, da genética ou de uma história socio-cultural que nos antecede, e a partir de nossas relações e de nossas escolhas frente a tudo isso, vamos “nos encontrando”. Algo como quando ouvimos uma música ou lemos um texto e dizemos que aquilo foi feito para nós, ou que representa algo que sempre pensamos ou sentimos, mas nunca conseguimos colocar daquela forma, com aquelas palavras.
E então é como se um grande “click” acontecesse e encontrássemos nosso lugar no Universo.
Nesse momento, de alguma forma, respondemos aquela pergunta primordial humana: “Quem sou eu?”
Mas será assim tão fácil?
É claro que não.
Porque o Universo está em constante movimento e, da mesma forma, também está o nosso lugar nele.
Então é uma busca que nunca termina, talvez nem na morte. Mantemos algumas certezas e continuamos, muitas vezes sem saber, na procura da resposta.
E a cada vez que a encontramos, é o momento de começar a buscá-la novamente.