Leituras 2020 - Semana 13
12 Lidos
Lendo:
01 - O Segundo Sexo - Simone de Beauvoir - 42%
02 - Dias de Chuva - Carolina Mancini - 06%
03 - Star Trek Adventures - Core Book (RPG) - Equipe - 53% [192]
04 - Spirit of the Century (RPG) - Rob Donoghue, Fred Hicks, and Leonard Balsera - 52%[209]
05 - Weave (RPG) - James Iles - 65% [13]
06 - Fiasco (RPG) - Jason Morningstar - 14% [020]
07 - Microscope RPG - Ben Robbins - 14% [11]
08 - FATE Accessibility Toolkit - Elsa Sjunneson-Henry - 06% [008]
Contos, Poesias & Artigos*
- Samurais X Ninjas - Vários Autores - 50%(09)
- 103 Contos de Fada - Angela Carter - 54%(042)
- Machine Learning: New and Colleted Stories - Hugh Howey - 69%(06)
- Cyberpunk: Registros Recuperados de Futuros Proibidos - Vários Autores - 36%(09)
- Resist: Tales from a Future Worth Fighting Against - Vários Autores - 69%(08)
- Antologia Vilãs - Várias Autoras - 39%(08)
- Panorama das Terapias Familiares Vol.2 - Vários Autores - 29%(08)
- Antologia Resistência - Vários Autores - 59%(06)
*Sendo lidos de forma não-linear. Os mais em cima foram lidos mais recentemente. O número entre ()s indica quantos contos/poesias faltam para terminar.
01 - Orlando e o Escudo da Coragem - Ana Lúcia Merege
02 - Castle Falkenstein (RPG) - Mike Pondsmith
03 - A Penny For My Thougths (RPG) - Paul Tevis
04 - Blue Planet - Recontact (RPG) - Jeff Barber
05 - Castle Falkenstein - Babbage's Engine (RPG) - Stephen Kenson & Mister J. Gray
06 - Emocionário: Diga o que você sente - Cristina Núñez Pereira & Rafael R. Valcárcel
07 - Legend of the Five Rings 5th edition Core Rules (RPG) - Max Brooke & Katrina Ostrander(org)
08 - Golden Sky Stories (RPG) - Ryo Kamiya & Tsugihagi Honpo
09 - Flatpack - Fix the Future tm (RPG) - Filamena Young
10 - Yes, But it is art? - Flatpack Adventure (RPG) - Filamena Young
11 - Ritual Pursuit (RPG) - Steve Dempsey
12 - Pasion de Las Pasiones (RPG) - Brandon Leon-Gambetta
segunda-feira, 30 de março de 2020
quarta-feira, 25 de março de 2020
RPG - Golden Sky Stories - Akane
Jogo:
Golden Sky Stories
Autoria:
Ryo Kamiya & Tsugihagi Honpo
Experiência:
Só li, estou para fazer uma mesa desse jogo no Discord durante a
quarentena.
Livros
usados:
Só o básico mesmo.
Já
faz tempo que estou querendo mestrar nesse sistema. Com a quarentena
do Covid-19 decidi experimentar mestrar on-line com ele por ser uma
ambientação leve e um sistema não-aleatório. Esse personagem
serve como exemplo para meus jogadores de como se faz um personagem
nesse sistema. ;-)
Em
Golden Sky Stories os jogadores são Henge (se pronuncia hen-gay,
“imagine uma galinha muito feliz”, disse a tradutora da versão
em inglês rs), espíritos animais que tem a capacidade de assumir
forma humana e se mostram interessados pelos humanos. As aventuras
são o que o autor chama de “magia do dia-a-dia” ou “fantasia
para aquecer o coração”, com uma temática bem mais leve e
fofinha (aliás, “fofinho” é a melhor forma que eu tenho para
descrever esse jogo) do que a maioria dos rpgs que tem por aí. Ele
até tem um sistema de combate, mas este tem pouco mais de um
parágrafo e diz claramente para buscar outras alternativas de
resolução porque “a cidade vai ficar triste com você”.
Então
vamos ao personagem:
Passo
0: Que tipo de Henge?
Primeiro
eu tenho de criar um conceito para meu Henge. Como eu quero que ele
seja? Qual a personalidade? Isso normalmente já dá um caminho para
o próximo passo. Pensei em fazer um cara meio marrento, do tipo que
age como se não precisasse de ninguém, bem típico
valentão-protetor de anime (aliás, esqueci de falar que esse rpg
tem uma estética bem baseada em desenhos japoneses), mas mudei de
ideia. Tem uma gata aqui da rua que resolveu transformar o quintal da
minha casa em território dela e não deixa outros gatos ficarem por
aqui. Ela é assustadiça, quando quer chega a pedir carinho, mas não
deixa leva-la pra dentro de casa. Acho que vou me basear nela. Decido
chama-la de Akane em homenagem a Ranma ½.
Passo
1: Qual a sua forma verdadeira?
Agora
tenho de escolher que tipo ou qual animal meu henge será. As opções
são: raposa, tanuki (uma espécie de guaxinim típico do Japão),
gato, cachorro, coelho e pássaro. Como já disse acima, vou fazer
uma gatinha. A imagem dela é da gata aqui da rua, uma gata de três
cores gordinha e muito peluda. Na forma humana, ela é uma menina de
uns doze anos também gordinha com o cabelo bem bagunçado mais
tendendo para o ruivo, mas com umas mechas pretas e brancas aqui e
ali (ei, isso é uma personagem de anime, cabelos estranhos fazem
parte do pacote. rs). Eu anoto os meus poderes e os seus custos em
Wonder: Kitty (0), Fuzzy (4), Peek into Hearts (6), Stealthy feet
(8), Cat Paths (10) (um dos poderes mais divertidos dos gatos EMHO) e
Friends (14).
Passo
2: Quais são as suas fraquezas?
Agora
eu preciso escolher de uma a três fraquezas e recebo os poderes
correspondentes. Dou uma lida na lista e vejo que os que eu
escolheria com o outro conceito que pensei seriam totalmente
diferentes. Fico com Skittish, Akane é bem curiosa e assustadiça, o
que me dá o poder Cat Burglar (8), Lazy, o que me dá Sleeping
Soundly (0), e fico na dúvida se pego ou não Cat Tongue… Ah, vou
pegar. O que me dá Feigned Innocence (4). Imagino Akane pegando o
lanche dos outros e depois descobrindo que tinha cebolas nele. rs
Passo
3: Quais são seus Atributos?
Eu
tenho 8 pontos para distribuir nos atributos que são: Henge (como eu
faço magia), Animal (habilidades atléticas e percepção), Adult
(conter minhas emoções e entender aparelhos) e Child (expressar
emoções, ter os outros te protegendo). Preciso colocar pelo menos 1
ponto em cada um, menos Adult que pode começar com zero (mas isso
faz com que eu não entenda maçanetas rs). Penso um pouco e chego a
essa distribuição:
Henge
2
Animal
3
Adult
1
Child
2
Ela
é ágil para uma menina/gata gordinha, é fofinha e emotiva, mas
sabe como esconder o que sente e usar maçanetas (rs) e tem um pouco
de magia. Bem equilibrada.
Passo
4: Que tipo de humano?
Aqui
eu decido a aparência e típica vestimenta do meu Henge. Acho que já
decidi quase tudo isso lá no conceito. Só vou acrescentar que ela
aparece vestida com um suéter felpudo laranja avermelhado quando se
transforma em humana.
Passo
5: Terminando. Aqui
eu decido o nome e a idade de Akane (o que eu já fiz lá em cima).
Não está incluído aqui no livro, mas vou aproveitar e fazer as
conexões que são a última coisa a se fazer antes de começar o
jogo. Normalmente eu faria isso com um grupo, mas vou fazer sozinho
para esse exemplo considerando um grupo imaginário.
Primeiro
a conexão com a cidade (não com o local, mas com a comunidade, com
as pessoas) começa com 2, sempre. E escolho que eu gosto da cidade,
então boto “Gosto” nessa conexão.
As
outras conexões iniciais com os outros jogadores dependem de quantos
jogadores terão na mesa. Estou preparando uma sessão com quatro
jogadoras, então elas começam em nível 1. Vou fazer de forma meio
aleatória, já que elas não fizeram seus personagens ainda. Então
escolho Admiração com uma, Proteção com outra, Confiança na
terceira e Respeito para a quarta. Agora só faltaria colocar o
conteúdo das conexões das outras personagens ao meu respeito do
outro lado.
Dreams,
Wonders
e Feelings são recursos adquiridos ao longo do jogo.E Threads e
Memórias são recursos do desenvolvimento da personagem e não
precisam ser vistos agora.
E
está pronta minha personagem.
_________________________________________
Nome:
Akane
Forma
verdadeira: Gata de três cores, bem peluda.
Idade:
3 (na forma de gata)/12 (na forma humana)
Menina
Forma
humana: Menina baixinha e gordinha com cabelo ruivo desgrenhado com
mechas brancas e pretas aqui e ali.
Henge
2
Animal
3
Adult
1
Child
2
Poderes:
Kitty
(0), Fuzzy (4), Peek into Hearts (6), Stealthy feet (8), Cat Paths
(10), Friends (14), Cat Burglar (8), Sleeping Soundly (0),
Feigned Innocence (4).
Fraquezas:
Skittish,
Lazy, Cat Tongue
Conexões:
(Gosto)
++ooo/ooo++ (Aceitação) Cidade
(Admiração)
+oooo/oooo+ ( ) Personagem 1
(Proteção)
+oooo/oooo+ ( ) Personagem 2
(Confiança)
+oooo/oooo+ ( ) Personagem 3
(Respeito)
+oooo/oooo+ ( ) Personagem 4
quinta-feira, 5 de março de 2020
RPG - Misspent Youth - Violet Sparks
Jogo:
Misspent Youth
Autoria:
Robert Bohl
Editora:
Robert Bohl Games
Experiência:
Mestrei uma vez e me diverti horrores. Quero mestrar de novo no
futuro.
Livros
usados:
Misspent Youth: Eyebleed Edition. A versão gratuita do livro básico.
Onde
Adquirir:
A versão gratuita pode ser adquirida aqui.
Há uma outra versão, mais limpa visualmente e que pode ser impressa
no site drivethrurpg.
O
cabeçalho é o mesmo do último post, mas o personagem é outro,
Agora que temos uma Autoridade para enfrentar, vamos criar alguém
para enfrentá-la.
Eu
já tinha uma ideia muito clara sobre a personagem que eu queria para
esse sistema. Primeiro o nome. De início eu pensei em Charlotte, só
que aí fiquei pensando em um sobrenome que fosse legal até que
pensei em Parks, como uma homenagem a Rosa
Parks que
é um símbolo na luta contra a segregação racial nos EUA e esse
ficou. Só que ao juntar os dois nomes pensei que ficaria mais legal
se a personagem tivesse também o nome de uma flor, tanto para manter
a relação quanto pelo símbolo que as flores representaram contra o
autoritarismo nos anos 1960 (sim, a minha cabeça dá voltas nesse
nível). Então resolvi guardar Charlotte para uma personagem futura
e fiquei com Violet Parks.
As
próximas características na ficha são gênero, idade (entre 12 e
17 anos) e aparência. Eu tenho a imagem dela na minha cabeça:
Violet é uma menina negra de doze anos que gosta muito de usar rosa
e os cabelos com space buns (eu tive de pesquisar para descobrir o
nome desse penteado). Não é que ela seja uma “patricinha”, mas
é uma garota típica de doze anos.
Vamos
para as convicções. Esse é o cerne do sistema. Os valores e as
forças do personagem. É preciso escolher três de listas e criar
dois.
Primeiro,
Meios. Como você luta contra a Autoridade? Eu olho a lista é pego
Tough, Resistente. Violet parece frágil, mas ela é dura na queda,
mesmo sem seus poderes mutantes. Para cada vez que cair, ela vai se
levantar de novo. Isso faz com que ela tenha a convicção “vendida”
de Vicious, que eu tenho uma certa dificuldade de traduzir, mas acho
que o mais próximo é Insensível. Se algum dia Violet vender essa
convicção ela não apenas será resistente, ela deixará de sentir
as coisas, naquele famoso discurso “isso não me atinge”, mas
isso a tornará alguém insensível também com os amigos.
Cabe
um parenteses aqui, “vender uma convicção” é uma mecânica que
permite ao jogadores ganharem um conflito com a Autoridade mesmo se
tiverem azar nos dados, mas aos preço das suas convicções se
tornando cada vez mais parecidos com a Autoridade. Quando um dos
jogadores vender a sua última convicção, a campanha acaba e
normalmente não muito bem para este personagem em particular.
Continuando
vamos para a segunda convicção, Motivo. Por que você se levanta?
Em um primeiro momento eu penso em Pride, Orgulho. Mas vejo na lista
Outrage, Ultraje e acho tão mais coerente com a personagem que eu
fico com ele. Sua convicção “vendida” é Wrathful, algo como
Irado, alguém que está sempre com raiva.
A
terceira convicção é Oportunidade. Como você se safa com isso? Eu
olho a lista e penso em Bonita e Rica. Ambas contribuiriam para a
imagem de “patricinha” que citei acima, mas decido ficar com
Trusted, Confiável. Isso representa que a Autoridade não vê muito
uma ameaça nela. Não fazem ideia do quanto estão enganados. A
convicção vendida nesse caso é Believer, algo como Crente (no
sentido de alguém que acredita). Talvez se um dia Violet vender essa
convicção ela passará a ter dúvidas se a Autoridade não está
correta em sua proposta, cada vez mais acreditando nas mensagens da
Igualdade.
As
duas próximas convicções, M.O e Desordem, não possuem uma lista,
mas precisam ser criadas pelo jogador. M.O é Qual a sua
especialidade? ou a forma que o seu personagem luta contra a
autoridade. Na ambientação da Igualdade isso representa os poderes
mutantes dos jogadores, já que o simples fato de serem quem são já
é uma afronta a Autoridade. Para Violet eu decido colocar
Super-Força e Resistência. A imagem de uma menina negra de doze
anos metendo um socão na cara de um supervilão com discurso
autoritário me faz sorrir.
Por
último, a Desordem. Essa é a última convicção que um personagem
pode vender. Quando ele faz isso é game over. Em um primeiro momento
pensei em dar a Violet algo “pavio curto” para essa convicção.
Mas relendo a ficha e pensando no conceito por trás dela vejo que
não se aplica. A imagem que eu tenho é dela se segurando em uma
grade para não intervir em uma situação de bullying e depois
descobrindo ter amassado a grade com os dedos. Ela se segurou por
anos e agora não vai mais aguentar as coisas calada. Então sua
desordem está mais para “BASTA!” ela já teve mais do que o
suficiente.
Então
a ficha ficou assim:
_____________________________________
Nome:
Violet Parks
Gênero:
Feminino
Idade:
12
Aparência:
Uma menina negra de camisa rosa e com space buns nos cabelos crespos.
-
Convicções:
Meios:
Resistente/ Insensível.
Motivo:
Ultraje/ Irada
Oportunidade:
Confiável/ Crente
M.O:
Super-Força e Super-Resistência
Desordem:
BASTA!
RPG - Misspent Youth - Autoridade: A Igualdade
Jogo:
Misspent Youth
Autoria:
Robert Bohl
Editora:
Robert Bohl Games
Experiência:
Mestrei uma vez e me diverti horrores. Quero mestrar de novo no
futuro.
Livros
usados:
Misspent Youth: Eyebleed Edition. A versão gratuita do livro básico.
Onde
Adquirir:
A versão gratuita pode ser adquirida aqui.
Há uma outra versão, mais limpa visualmente e que pode ser impressa
no site drivethrurpg.
Segundo jogo nesse projeto e vou estar fazendo dois personagens.
Misspent
Youth é um RPG ambientado em um futuro distópico onde uma força
autoritária de algum tipo se ergueu para oprimir as pessoas, Os
jogadores são chamados de Young Offenders, algo como Jovens
Delinquentes, jovens que se levantam contra a Autoridade. O jogo
permite qualquer cenário com essas premissas.
O
jogo tem algumas características próprias muito interessantes. Para
começar, o mestre de jogo tem um personagem próprio. A Autoridade.
Isso é que vai definir o cenário onde o jogo vai se passar. Além
disso, ele joga contra os outros jogadores em vez de ser o juiz
justo e imparcial que se propõe em outros RPGs. Para lidar com isso
o sistema tira bastante poder narrativo do mestre e o distribui com
os jogadores, além disso os rolamentos de dados tem um lado
basicamente aleatório.
Lendo o processo de criação da autoridade, o primeiro passo é fazer um brainstorm com os jogadores pensando em experiências de bullying que todos tiveram. Até fiz esse trabalho em conjunto em parte da ficha da minha Autoridade quando mestrei esse jogo, mas a ideia inicial já estava na minha cabeça desde que vi esse jogo em um vídeo do programa Tabletop.
Imaginei
um mundo baseado no clássico dos X-Men, “Dias de um Futuro
Esquecido”, só que adaptando para a nossa época. Afinal aquela
história foi publicada ainda nos anos 1980 (e continua incrivelmente
atual).
Nesse
cenário, no final do século XX o sentimento anti-mutante cresceu
exponencialmente. Um terrorista mutante fora culpado pela queda das
torres gêmeas, o que levou a abusos de autoridade para descobrir
mutantes escondidos. Ser mutante se tornou igual a ser terrorista.
Similar ao que aconteceu com os muçulmanos em nossa própria
realidade.
Eis
que surge A Igualdade!
A
Igualdade propõe uma solução para acalmar a opinião pública e
dar a “oportunidade” de uma vida normal para os pobres mutantes.
Eles passam a controlar e examinar cada passo da vida dos mutantes e
conseguem apoio para passar leis que obrigam aqueles identificados
como mutantes a usar colares inibidores de poderes (chamados por
alguns de “coleiras”) desde a infância e a fazerem exames
periódicos para saber sobre o desenvolvimento de seus poderes
mutantes.
O
sentimento anti-mutante cresceu junto com um sentimento contra as
diferenças em geral (mulheres, negros, muçulmanos, LGBTs, etc) na
segunda década do século XXI o que levou a vitória nas últimas
eleições do candidato que tinha como slogan “faça a américa
humana de novo”. É nesse cenário que o jogo vai se passar e, ao
mesmo tempo, esse é o conceito desse personagem.
Com
isso eu já tenho o nome e a descrição do personagem. O próximo
item é o “rating”, algo como a nossa “classificação
indicativa”, o que basicamente define quanta violência e sexo irá
acontecer no jogo. Eu opto por PG-13. Sem cenas explícitas. Fora
isso, os limites são ditados pelos jogadores.
Depois
eu tenho de escolher o Vício, a Vítima, a Aparência e definir a
Necessidade da Igualdade.
Como
Vício eu escolho “utopia”, a Igualdade acredita piamente estar
fazendo algo de bom tanto para os humanos quanto para os mutantes e
que um mundo onde todos são iguais, leia-se sem diferenças, será
melhor e mais organizado. Mais reacionário é difícil (não digo
impossível porque olha o mundo que estamos vivendo, né?)
Para
Vítima eu escolho “progresso”. A Igualdade, assim como alguns
grupos do mundo real, não quer que as pessoas possam ser quem elas
sentem ou acreditam que são. Ela não quer o desenvolvimento de
ideias de acolhimento ou respeito pela diferença. Para ela só
existe a norma e todos devem ser iguais perante a norma.
Em
Aparência eu penso bastante e decido escolher “Corporação”.
Apesar de ter influência no governo e se aproveitar de algo
sistêmico (o preconceito e o medo/ódio do diferente), a Igualdade é
um grupo específico com uma agenda específica.
Por
fim, a Necessidade. No livro a descrição dessa característica é
“O que ela quer? O que acontece se ela ganhar?” e eu escrevo: “Um
mundo normal, sem qualquer alteridade. Todos iguais.” Assustador,
não?
A
próxima parte sãos os Sistemas de Controle, os instrumentos que a
Autoridade tem para oprimir os jogadores e outras pessoas, e as
Façanhas, recursos para os Jovens Delinquentes enfrentarem a
Autoridade. Eu recebo um dos primeiros pra cada jogador além de mim
na mesa e os jogadores começam com apenas uma das últimas.
Alguns
Sistemas de Controle eu já tinha pensado e outros surgiram na mesa
que mestrei esse sistema. Ficou assim: Propaganda Antimutante (a
Igualdade teria um grande acesso a várias mídias), os Agentes da
Igualdade (mutantes trabalhando para o grupo) e Poder Legal (a
influência nos órgãos do governo para passar leis e atuações que
contribuam para a sua agenda).
A
Façanha que eu dou aos jogadores é simples, mas bem temática: Os
colares deles não impedem mais seus poderes de funcionar. Ou seja,
eles são os poucos mutantes com acesso a seus poderes.
E
pronto! Temos uma Autoridade para os Jovens Delinquentes se
levantarem contra. Vamos para a ficha:
______________________________
Nome:
A Igualdade.
Descrição:
Uma organização internacional que visa o controle dos mutantes com
o discurso de fazer isso para “ajudá-los a serem normais”.
Rating:
PG-13
Vício:
Utopia
Vítima:
Progresso
Aparência:
Corporativa
Necessidade:
“Um mundo normal, sem qualquer alteridade. Todos iguais.”
Sistemas
de Controle: Propaganda, Agentes mutantes, Poder Legal.
Façanha:
Acesso aos poderes mutantes.
_______________________________
Na
próxima, farei uma Jovem Delinquente pra sentar o sarrafo na
Igualdade.
domingo, 1 de março de 2020
Leituras 2020 - Semana 09
Leituras 2020 - Semana 09
10 Lidos
Lendo:
01 - O Segundo Sexo - Simone de Beauvoir - 35%
02 - Dias de Chuva - Carolina Mancini - 06%
03 - Star Trek Adventures - Core Book (RPG) - Equipe - 19%
04 - Spirit of the Century (RPG) - Rob Donoghue, Fred Hicks, and Leonard Balsera - 15%
05 - Ritual Pursuit (RPG) - Steve Dempsey - 40%
Contos, Poesias & Artigos*
- Cyberpunk: Registros Recuperados de Futuros Proibidos - Vários Autores - 32%(10)
- Resist: Tales from a Future Worth Fighting Against - Vários Autores - 69%(08)
- 103 Contos de Fada - Angela Carter - 54%(043)
- Samurais X Ninjas - Vários Autores - 49%(10)
- Antologia Vilãs - Várias Autoras - 39%(08)
- Panorama das Terapias Familiares Vol.2 - Vários Autores - 29%(08)
- Machine Learning: New and Colleted Stories - Hugh Howey - 62%(07)
- Antologia Resistência - Vários Autores - 59%(06)
*Sendo lidos de forma não-linear. Os mais em cima foram lidos mais recentemente. O número entre ()s indica quantos contos/poesias faltam para terminar.
01 - Orlando e o Escudo da Coragem - Ana Lúcia Merege
02 - Castle Falkenstein (RPG) - Mike Pondsmith
03 - A Penny For My Thougths (RPG) - Paul Tevis
04 - Blue Planet - Recontact (RPG) - Jeff Barber
05 - Castle Falkenstein - Babbage's Engine (RPG) - Stephen Kenson & Mister J. Gray
06 - Emocionário: Diga o que você sente - Cristina Núñez Pereira & Rafael R. Valcárcel
07 - Legend of the Five Rings 5th edition Core Rules (RPG) - Max Brooke & Katrina Ostrander(org)
08 - Golden Sky Stories (RPG) - Ryo Kamiya & Tsugihagi Honpo
09 - Flatpack - Fix the Future tm (RPG) - Filamena Young
10 - Yes, But it is art? - Flatpack Adventure (RPG) - Filamena Young
10 Lidos
Lendo:
01 - O Segundo Sexo - Simone de Beauvoir - 35%
02 - Dias de Chuva - Carolina Mancini - 06%
03 - Star Trek Adventures - Core Book (RPG) - Equipe - 19%
04 - Spirit of the Century (RPG) - Rob Donoghue, Fred Hicks, and Leonard Balsera - 15%
05 - Ritual Pursuit (RPG) - Steve Dempsey - 40%
Contos, Poesias & Artigos*
- Cyberpunk: Registros Recuperados de Futuros Proibidos - Vários Autores - 32%(10)
- Resist: Tales from a Future Worth Fighting Against - Vários Autores - 69%(08)
- 103 Contos de Fada - Angela Carter - 54%(043)
- Samurais X Ninjas - Vários Autores - 49%(10)
- Antologia Vilãs - Várias Autoras - 39%(08)
- Panorama das Terapias Familiares Vol.2 - Vários Autores - 29%(08)
- Machine Learning: New and Colleted Stories - Hugh Howey - 62%(07)
- Antologia Resistência - Vários Autores - 59%(06)
*Sendo lidos de forma não-linear. Os mais em cima foram lidos mais recentemente. O número entre ()s indica quantos contos/poesias faltam para terminar.
01 - Orlando e o Escudo da Coragem - Ana Lúcia Merege
02 - Castle Falkenstein (RPG) - Mike Pondsmith
03 - A Penny For My Thougths (RPG) - Paul Tevis
04 - Blue Planet - Recontact (RPG) - Jeff Barber
05 - Castle Falkenstein - Babbage's Engine (RPG) - Stephen Kenson & Mister J. Gray
06 - Emocionário: Diga o que você sente - Cristina Núñez Pereira & Rafael R. Valcárcel
07 - Legend of the Five Rings 5th edition Core Rules (RPG) - Max Brooke & Katrina Ostrander(org)
08 - Golden Sky Stories (RPG) - Ryo Kamiya & Tsugihagi Honpo
09 - Flatpack - Fix the Future tm (RPG) - Filamena Young
10 - Yes, But it is art? - Flatpack Adventure (RPG) - Filamena Young
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