Jogo: Clown Helsing.
Autoria: Jake Zhong
Editora: Planarian Games
Experiência: Só li, mas achei hilário. Pensando em formas de jogar isso on-line ou deixar para depois da pandemia.
Livros usados: Só o pdf do livro básico mesmo (é o único que existe até esse momento).
Acho que já falei antes da diversidade de temas que tenho encontrado em jogos de rpg indies. Em Clown Helsing os jogadores são palhaços! Mas não apenas palhaços. Palhaços Caçadores de Vampiros!
Os vampiros desse cenário são imortais que adquirem seus poderes não bebendo sangue, mas a alegria de todos ao seu redor. Sabe aquela pessoa que consegue estragar toda e qualquer festa? A que diminui as suas conquistas, ou chama a polícia para acabar com a “barulheira infernal” dos vizinhos (que nem estavam tocando tão alto assim), ou o professor que lança uma prova supresa na véspera do feriadão? Todos conhecemos o tipo, não é?
São esses tipos de vampiros que os palhaços combatem. Usando seu senso de humor refinado e suas tiradas inteligentes, eles mostram quão ridículos os vampiros são, drenando pouco a pouco a sua Dignidade, sua fonte de poder.
O sistema é absurdamente simples, baseando-se em termos descritivos muito semelhantes aos Aspectos de FATE. Sempre que um desses descriptors funcionar em uma cena, o palhaço consegue a sua ação. Situações de conflito (como quando os palhaços começam a fazer seu show para ridicularizar um vampiro) são resolvidas com um simples Pedra-Papel-Tesoura. Eu realmente quero ver se consigo fazer isso on-line. rs
Como o sistema é tão simples, nesse post eu vou fazer dois personagens. Um Palhaço e um Vampiro.
Parte Um: Splukt. Antes de ser um palhaço, Splukt era um comediante do tipo “stand up”. Daqueles que subiam no palco com um microfone e contavam piadas. E ele não era bom nisso. O fato de um cara muito mala ir a todos os seus shows e ficar ora interrompendo as suas piadas não ajudava. Tudo mudou um dia, quando ao sair mais uma vez derrotado do palco, ele escorregou em um pano que alguém da limpeza havia esquecido, cambaleou por todo o palco e derrubou o microfone em cima da mesa do cara chato que tomou um banho de blood mary. Todo mundo riu! E foi nesse momento que, ao perceber o seu verdadeiro caminho na comédia, Splukt nasceu.
Agora eu preciso definir um Nome (que eu já tenho), uma Natureza, um Conceito e um Método. No final minha “ficha de personagem” é uma frase que se lê assim:
“<Nome> é um Palhaço<Conceito><Natureza> que faz <Método>.
Acho que o Conceito dele é “Desastrado” e o Método seria Quedas Acrobáticas.
A Natureza é que eu achei mais difícil. É o tipo de palhaço, como de circo, de rodeio, de aniversário, etc. Acho que vou ficar com “vilanesco”. Sabe aqueles palhaços que se vestem de vilões de histórias infantis, fazem planos maquiavélicos e sempre se dão mal, fazendo todo mundo rir da cara deles no processo? Essa é a imagem que eu tenho do Splukt. Ele se veste como um mestre de picadeiro, com uma casaca vermelha, usa cartola, bigodes compridos e cavanhaque falsos.
Parte Dois: Mr. Nogood. Agora vamos para o Vampiro. Mr. Nogood se tornou um vampiro na época da grande depressão, ou talvez tenha sido nos tempos da industrialização na Inglaterra. Ele mesmo não lembra muito bem. Mas certamente foi em uma época de desesperança e desolação. Bem do jeito que ele gosta. E o que ele mais gosta é de interromper as piadas dos outros, ou explicar o porquê elas não são engraçadas. Esse é o Mr. Nogood.
Assim como com o palhaço eu só preciso de alguns descriptors. Vampiros são mais simples, afinal eles são sem graça. Eu só preciso de um nome (que eu já tenho), uma natureza e um método.
A natureza dele é Arrogante e método é Interrupção Incessante. Eu marco a Dignidade dele, vamos dizer 6 para confrontar um grupo de 3 palhaços e pronto.
Eu imagino ele com a cara do Sr. Ego do desenho Ratatouille.
E estão prontos! Eu disse que era um sistema bem simples. Quero jogar o Mr. Nogood contra meus jogadores o mais rápido possível. Vai ser divertido.
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Splukt é um Palhaço Vilanesco e Desastrado que faz Quedas Acrobáticas.
Mr. Nogood é um Vampiro Arrogante que Interrompe Incessantemente.
Dignidade oooooo
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