Então é Natal…
E eu aposto que você continuou a música mentalmente, não foi?
Algumas coisas se conectam em nossa mente sem que tenhamos qualquer controle.
Outra coisa com que associamos o natal é a bondade. Na TV e na internet começam a fervilhar histórias de ações humanitárias, doações generosas a quem não tem nada ou quase nada, tradições de caridade, causos de empatia e reencontro.
Associamos esta época com este tipo de gesto e prezamos a bondade com todo o valor que achamos que merece.
Mas você sabe qual o valor da bondade?
Nenhum!
O mesmo valor de um monte pedras brilhantes, melhor dizendo. E como estas, valorizamos a bondade não por seu valor intrínseco, mas pela sua raridade.
Cada dia é mais difícil ver atos de bondade, muito pelo contrário.
Cada dia nos falta mais tempo e disposição para sermos bondosos.
E é por isso que atos de gentileza, generosidade, compaixão e empatia são tão valorizados. Mas só no natal! Amanhã voltaremos a nossa programação normal.
Quem dera chegar o dia em que a bondade tenha tanto valor quanto o sol de cada dia, a chuva ou a luz da lua. Algo tão comum que muitas vezes nós nem percebemos que está lá. E mesmo assim tem o seu valor.