Jogo: Anos20
Autoria: Luis “Heavy”
Editora: Heavy & Salsa Studios
Experiência: Só li o livro básico. Ainda não tive a oportunidade de colocar em mesa, mas quero!
Livros usados: Só o básico mesmo.
Conheci esse jogo brasileiro no podcast Caquitas e gostei muito do tema, tanto que entrei em contato com as apresentadoras para conseguir o contato do criador do jogo.
Em Anos20 os jogadores são cidadãos da Cidade. E a Cidade é tudo que existe e a vida é perfeita. Os cidadãos se dão conta de que há algo de errado nessa perfeição toda e começam a investigar. A proposta é de um cenário distópico que brinca com os anos 1920 e os anos 2020, sempre envolvo em um ar de mistério e conspiração.
O sistema usa apenas um d6 para ações feitas de dia. Já a noite o mecanismo é não-aleatório e funciona a partir do gasto de um recurso, a sanidade. Afinal, apenas os loucos saem a noite na Cidade. Sei que estou sendo vago, mas a proposta do cenário é vaga mesmo, dando espaço para mestre e jogadores irem preenchendo os espaços para criar o seu cenário distópico.
Então, vamos criar um desperto.
Passo Um: Escolha uma Profissão. Basicamente esse é o único passo para a criação de um personagem em Anos20. Algo similar a um playbook em jogos PbtA, a profissão determina suas habilidades e dá um gancho para a criação do conceito de seu personagem. Eu gosto muito da ideia de um Detetive, até porque eu acho que tem tudo a ver com aspecto Noir que o jogo transmite. Com isso eu posso ter uma pistola (normalmente personagens não podem andar armados na Cidade), tenho um distintivo, um escritório e os policiais me veem como uma ameaça.
Por fim, eu anoto minha Vitalidade e minha Sanidade, que são cinco cada e a parte mecânica está pronta.
Passo Dois: Crie um Conceito. Ricardo Rastro (uma brincadeira com Dick Tracy) sempre quis ser um policial para trabalhar em nome da glória da Cidade e combater os Insanos que ameaçam a paz dos Cidadãos. Mas uma noite quando ele estava na polícia ele viu algo, algo que o mudou para sempre. E ele não se lembra do que foi. Ele apenas se lembra de acordar no dia seguinte em sua cama, suas mãos sujas de sangue e nenhum ferimento. Ele não sabe o que ele fez naquela noite, mas sente que matou algué e isso o encheu de culpa e arrependimento.
Incapaz de contar a qualquer um no distrito policial sobre o que aconteceu, afinal ele sequer se lembra do que fez, Ricardo decidiu deixar a polícia e atuar como detetive particular. Enquanto resolve pequenas brigas de casais mal resolvidas, ele tenta buscar respostas de onde ele foi naquela noite, o que ele fez e, o mais importante, quem ele matou e porquê.
E é isso, deixo o mistério das memórias perdidas de Ricardo nas mãos do meu mestre imaginário. E lembrem-se: Trabalhem pela Glória da Cidade!
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Ricardo Rastro
Detetive
Vitalidade 5
Sanidade 5
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Ricardo Rastro
Detetive
Vitalidade 5
Sanidade 5
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